O objetivo deste estudo foi examinar o efeito hipoglicêmico da chlorella em ratos Goto-Kakizaki (GK, n=30) diabéticos tipo 2 de 6 semanas de idade e ratos Wistar normais de 6 semanas (n=30). Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos, respectivamente, e foram alimentados com três dietas experimentais diferentes contendo 0%, 3% ou 5% (p/p) de chlorella por 8 semanas. Em ratos GK diabéticos, os índices insulinogênicos não foram significativamente diferentes entre os grupos. As concentrações de glucagon plasmático em jejum e triglicérides hepáticos, e as razões insulina/glucagon dos grupos GK-3% chlorella e GK-5% chlorella foram significativamente menores do que as do grupo GK-controle. O índice HOMA e as concentrações de glicemia de jejum e insulina plasmática dos grupos GK-3% chlorella e GK-5% chlorella foram ligeiramente inferiores aos do grupo GK-controle. Em ratos Wistar normais, os índices insulinogênicos não foram significativamente diferentes entre os grupos normais, mas o do grupo Wistar-5% chlorella foi ligeiramente superior aos demais grupos. As concentrações de glicemia de jejum e insulina plasmática e o índice HOMA do grupo Wistar-5% chlorella foram um pouco maiores, e a concentração plasmática de glucagon em jejum e a relação insulina/glucagon do grupo Wistar-5% chlorella foram significativamente superiores aos dos grupos Wistar-controle e Wistar-3% chlorella. Em conclusão, este estudo mostra que a secreção de insulina estimulada por glicose não foi afetada pela ingestão de chlorella, o que poderia ser benéfico, no entanto, na melhora da sensibilidade à insulina em ratos GK diabéticos tipo 2 e Wistar normais.